sábado, 10 de outubro de 2009

Término II

Olá amor,
Não sei se serei breve. Nesse meio tempo ao menos você conseguiu entender que objetividade nunca foi meu forte. Começo, contraditoriamente, com um ponto final. Portanto, você que amava meu modo particular e subjetivo de ver as coisas pode parar por aqui, já que existe uma motivação bem clara para você não me querer ao seu lado. Fique com o clichê “ela mudou”. Se não pretende ler as tradicionais delongas que costumo fazer, pare nosso processo de término ao fim deste parágrafo. Sutil, pouco revelador, certamente doloroso, mas sem agradecimentos e lembranças belas. Tanto faz, o processo vai culminar no mesmo adeus. Você sabe, estas poucas linhas foram o suficiente.




Aposto que não resistiu. Não é prepotência, mas a verdade é que você é daqueles que não conseguem reter as definições de uma história amorosa. Eu é que sempre fiz as laçadas e desatei as fitas do nosso “nós”. Por isso, me proponho a fazer esse papel. Não, não é gentileza, talvez gratidão... gratidão pelo que vivemos. Na verdade, eu queria que você tivesse parado no parágrafo anterior, assim iria contribuir para minha arte de não agir profundamente. Mas, eu já sabia que teria que me abrir, ou o puxar de pontas resultaria em um nó cego. Tentarei ser pontual, então, divido a culpa com você.

Meu bem, era natural que o relacionamento desgastasse, nos sentíssemos entediados, que as piadas não tivessem a mesma graça, mas convenhamos, não soubemos nos resgatar. O sorriso foi sumindo, outros objetivos nos tomando, alguns gostos mudando e agora mal nos reconheço como um casal. Não há mais sintonia, as diferenças ganharam enfoque e confesso que algumas manias suas que achava charmosas, simplesmente passaram a me agonizar. Por outro lado, não me lembro de ter visto outra dupla tão interessante quanto a nossa. No auge, éramos como o instante da mordida presunçosa que evolui para um sorriso e merece um beijo (daqueles).


Mas é isso. Não consigo suportar o marasmo. Nem você. Não. Entre você e eu não existe agridoce, insípido ou médio. Você mesmo costuma nos definir no passado “nós éramos... nós fazíamos...” e como isso me machuca e te corrói também. E se nos conjugamos no passado, não somos mais dois, não queremos mais estar juntos moldados em algo que não é mais eufórico, intenso e surpreendente. A falta desses fatores resulta na obviedade que faço questão de nos possibilitar: está na hora de cada um ser conjugado no presente e na primeira pessoa do singular. Aliás, eu sei muito bem que você quer isso. E agora posso dizer também, que a vontade de te ver no singular se estende a sua nova secretária.




As minhas (nossas) regras de fim já estavam muito bem programadas, mesmo sem nunca termos tocado no assunto. O que quer que façamos não será o suficiente para uma separação completa. Por isso, agora que estou mais próxima do adeus prolongado com esses relatos rasos sinto-me triste. Ressalto que as descrições superficiais não são apenas para lapidar minha falsa habilidade de ser superficial, não quero que a gente tenha em mente alguma memória que faça esse afastamento mais difícil (sim,não acho que vai ser fácil). Nosso sentimento amoroso se esvaiu, contudo construímos uma dependência que nos oprime. Buscávamos força na plenitude, mas ela já não existe mais.

Você sempre saberá onde estou.


Adeus,
Ela.






Fui indicada pela Ju Marton, que foi indicada pela Fran Rodrigues, “uma jornalista inspiradora e escritora de mão-cheia. A intenção é de que os indicados escrevam uma carta de rompimento com o(a) namorado(a). A Fran contou no Lente de Contato que "a idéia foi inspirada na exposição Cuide de Você, da francesa Sophie Calle, que convidou 104 mulheres para interpretarem um email de seu ex-namorado que gostaria de romper o relacionamento" dos dois.” ( copiei tudo da Ju) A Ju disse que achou esse meme super-a-cara-do-blog, portanto, acima vcs viram minha cartinha.

As regras da brincadeira são as seguintes:
1. Escrever uma carta como se você estivesse rompendo com seu (sua) namorado (a);
2. Escrever estas regras e uma breve explicação do que é o meme (que está aí em cima);
3. Indicar cinco pessoas.

Preguicinha de indicar alguém. Nunca cumpro as regras dos memes. Incrível!



As fotos são do filme "Becoming Jane", que conta a linda história de amor de Jane Austen, que não termina com o tradicional final feliz, mas ao menos ela escreve belos romances.

Besostelefonamesempre ;*

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Meramente pessoal

A chuva começou a cair a pouco menos de 30 segundos. Escrevo inebriada pelo aroma de terra molhada. Antes tentava desesperadamente me encorajar e escrever algo contundente e convincente sobre o filme My Blueberrys night, de Wong Kar Wai. Bem... ainda pretendo para cumprir minhas convicções (remanescentes) de estudante aplicada. No entanto, me deixei levar pelo aroma, pelo vento, pelo som, pelo encantamento.
Fazer o que? Sou daquelas que espera a primeira chuva da primavera, para ter a satisfação de observar o que tantos espectadores desatentos não enxergam. No dia após os pingos caídos das nuvens roxas e nervosas, a terra agradece. Parece sorrir para a vida desfilando o verde mais vibrante e ao mesmo tempo suave. Toda a rispidez da seca é posta de lado, fato perceptível ao simples gesto de levar ar aos pulmões.
Falaria da chuva durante dias, horas. Ao menos por mais 4 ou 5 parágrafos. Não posso. Cumpri minha cota de 10 segundos dedicados a me debruçar na janela. Nem sequer molhei as pontas dos dedos.
A mocinha aqui tem muito o que fazer essa semana.


P.S.: Texto da época de chuvas estranhas, que não deveriam ocorrer em agosto.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vou-me embora pra Gramado

Eu vou... Eu vou, sim. Confesso que tentei fazer uma adaptação do conhecido poema de Manuel Bandeira, mas me contive. Gramado não tem rei, mas é como um território Britânico, falo sem conhecimento de causa (não conheço a Inglaterra e nem a Europa). Ao menos havia uma cabine telefônica daquelas vermelhinhas. Também não ‘tinha’ os gaúchos que eu queria... aqueles altos, loiros, lindos e com procedência alemã. Quanto à cama... dormi nos dois hotéis em que o pessoal da excursão se hospedou, mas não por escolha. A verdade é que eu sempre me desencontrava do ônibus que fazia a rota Gramado-Canela.

Eu sei que devia ter feito um diário de bordo para registrar meus feitos diários e arquivar as lembranças de modo mais contundente. Bem...Confiar somente na memória tem lá sua beleza. A gente ressalta coisas que talvez nem foram as mais importantes ou destacáveis. Aqui privilegio apenas pequenos relatos e dicas de passeios.

Enfim... A semana de 1º a 7 de junho de 2009 foi liiiinda, assim mesmo com todos os ‘i’s devidamente pontuados e enfatizados. Quem poderia imaginar que uma permissão repentina para uma viagem cujo destino oficial era 17º Festival Mundial de Publicidade e Propaganda de Gramado poderia resultar em algo extremamente divertido para uma estudante de jornalismo, que conhecia poucas pessoas em sua delegação?


Logo de cara, conheci a Maria Clara, irmã do Lucas (Ele diz que lê meu blog. Veremos agora!) e do João. Pronto! A gente se identificou como num estalo de dedos [ela é um doce] e já tínhamos um objetivo em comum: conhecer aquela linda cidade. Até Gramado fui conhecendo mais e mais gente * Não me atrevo a listar todos o nomes*. São pessoas com as quais me diverti muito e algumas delas quero levar comigo, se possível for.

Lá estavam cerca 40 e poucas pessoas confinadas 60 horas (30 na ida; 30 na volta) dentro de um ônibus executivo, cujo DVD funcionava quando queria. Ahhh... E ele só queria funcionar quando alguém colocava a faixa “Take my breath away”, que sem dúvidas é a música oficial da viagem. Foram muitos trucos, brincadeiras, lanches, cochilos, conversas e cantorias. E sim... nós tínhamos um cantor. Sempre tem!



Quanto à Canela e Gramado. Super-vale-a-pena conhecer! Falarei em poucos parágrafos de minhas vivências gaúchas, que nem de longe vão mostrar a beleza dessas cidades e as histórias ambientadas naquelas ruazinhas sem semáforos. Uma ode às rotatórias! E como é bom andar por aquelas ruas... Ai... ai... Canela lembra muito o vilarejo fictício Stars Hollow Connecticut, onde é ambientado Gilmore Girls. * Me senti a Rory, total!* Tive o prazer de desfrutar daquele céu impecavelmente azul, daqueles dias iluminados, e quando fazia calor... Voilá! 12o Celsius!

Visitei alguns pontos turísticos, mas faltaram vários. Como turista apaixonada, vou logo avisando... fiquei frustrada por não ir em todos. Fiz muito drama por não conhecer o Minimundo. Os lagos ficaram fora do roteiro, assim como os museus do Perfume, de Carros e o Mundo Encantado. Deu pra conhecer bastante coisa e foram só três dias e meio. Esses dramas já foram superados...

Falemos de coisas felizes e grátis *o que é algo ainda mais feliz* como passear no centro de Gramado, onde fica a Rua Coberta. Lá tem várias lojinhas, bares e restaurantes e uma trepadeira envolve todo o toldo em forma de arco, que cobre a rua comercial. Vale lembrar que não passam carros por lá. Vislumbrar a arquitetura também não custa nada. Vide Avenida das Hortênsias que corta a cidade de Gramado e as Catedrais de Pedra e de Canela.



Quanto aos passeios pagos tive que me contentar com a Aldeia do Papai Noel e com o teleférico da Cascata do Caracol. A Aldeia é uma gracinha, ainda mais à noite com as luzes ligadas, tudo muito bem cuidado, com direito a Papai Noel com barba de verdade e neve artificial. Também tem uma árvore dos desejos, que pela quantidade de plaquinhas dá margem para imaginar o número espantoso de pessoas que passou por lá. *A música natalina deve irritar muito os funcionários. Um verdadeiro teste de paciência* O teleférico, por sua vez, é impagável (Mas custa R$16. Pode me chamar de piadista!)... E báh... aquilo é alto! A Cascata no final do teleférico é um espetáculo e claro, vale aqueeela foto.



A noite implora por um fondue, mesmo porque devia estar uns dois graus negativos. Esse não podia faltar! Isso faz com que as pessoas declarem falência após um rodízio de fondue em um restaurante très chic. Queijo, carne e chocolate. A propósito o de carne é completamente ornamental... nem sei dizer quantos tipos de molho haviam e o que eram aquelas chapas na mesa?!

Mas quando a noite pede baladinha? Bem...tem-se duas opções: Vox, uma boate que não fui... e Billbar, que eu chamo carinhosamente de Billybar, neste tem que ir. Eu fui...Costumam dizer que lá tem quatro ou cinco ambientes. Admito que ainda não entendi a divisão. Acho que o critério não era musical, porque se for... só vi três! Pop rock (leia-se música ao vivo), house e pagode.

Ainda não falei das fábricas de chocolate. Acho que a mais famosa é a Caracol, mas achei o chocolate deles muito doce, portanto, o melhor sem dúvida é o chocolate Planalto! Delícia! Ahhh... tem ainda a Fábrica de Chocolate a Florybal... nunca me esquecerei da cascata de Chocolate! Okay... não era nada comparada a cachoeira da fábrica de Willy Wonka. O chocolate da cachoeirinha que vimos, que fez muitas pessoas ficarem com água na boca estava lá faz dois anos! Eu perguntei e nem sei até que ponto foi algo bom de se saber. *Curiosidade dá nessas coisas*.



No mais, já avisei aqui em casa, que se tudo der errado no jornalismo, farei hotelaria e Gramado que me aguarde! Pra finalizar uma pequena lista sobre minha viagem:

Trilha sonora: Take my breath away e Mulher de fases.
Comida: Doritos e Chocolate.
Filme: A fantástica fábrica de Chocolate – 1971 e 2005
Seriado: Gilmore Girls.
Frases: “Olha que coisa mais liiiiiinda!”;
“Quando eu quero mais eu vou pra Goiás. Mas quando eu quero muito, muito, mas muito mesmo, eu vou pra Gramado!”;
“Incrível como minha boca fica roxa por qualquer porcaria!”;
“Nunca precisei...”;
“Isso me lembra...”.

That’s all folks! Besostelonéame ;* |

domingo, 31 de maio de 2009

Alvará para a idiotice

Tudo bem...pode ser idiota! Seja o mais idiota que conseguir. Na verdade, nem precisa se esforçar, as coisas fluem naturalmente. As asneiras jorram, as frases emblemáticas, as afirmações mais estúpidas e a sua filosofia de cafajeste escapam por seus poros, eu consigo enxergar. Agora tudo isso está muito bem triturado e temperado com as mais sofisticadas pitadas de ignorância. No entanto, todo o som ensurdecedor que ecoa de você está mudo, vedado com um milhão e meio de caixinhas de ovos. O silêncio mais inofensivo que já pude presenciar.


Vai lá! Seja idiota pra caramba, cara! Eu já fui e estou curada. E só te ofereço esse crédito de paciência, porque eu é que comecei com as asneiras por aqui! Bem... ao menos foi assim que as coisas se estruturaram em minha mente. Mas fique atento à vibração súbita do meu mini-despertador verde-sapo. Em sua trigésima oscilação entre suas duas campainhas, que prefiro denominar orelhinhas, seu tempo estará esgotado.

A única coisa que farei por você se extrapolar seu deadline é te olhar com aquela carinha de decepção, que talvez você nem note. Desdenharei e irei embora. Mas antes, curiosa como sou, olharei para trás sim, mais uma vez [ tá, farei duas coisas =/] ... para me despedir do meu mini-despertador e para me certificar que minha idiotice estava além do que eu imaginava. [deprimente!] Eu pensava que você era incomum. Sabe? A textura cintilante em meio a tantas cremosas. Droga! Era só um brilho fosco.


besostelefonéame ;*

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Diagnóstico


Às vezes, depois de uma decepção a gente implora com todas as forças... Suplica a plenos pulmões que qualquer coisa seja capaz de arrancar aquele sentimento de tristeza. A gente quer que aquilo, que não é algo muito descritível, seja retirado o mais rápido possível, seja com britadeira ou maçarico. Você quer que a angústia saia, sem deixar vestígios, ou raízes ciliares que teimam em se esconder.

O grande problema é que raiz axial pode estar profundamente enterrada. Portanto, você implora para que as ciliares sumam, mas há um monumento catastrófico fincado em seu peito e esse objeto faz sangrar. Aquilo vai te matando, toma sua energia, te faz murchar. Onde está o sorriso encantador? Cadê a felicidade contagiante? Quer saber? Estão escondidos por tons vermelhos sangue daquela hemorragia interna que suga aos poucos aquele coradinho ‘cor de vida’ que enfeitava sua linda face.

Outra má notícia? Arrancar aquela raiz pode fazer o sangue jorrar e te matar um pouco mais rápido. Pode ser mais doloroso, ao passo que pode ser mais breve [animador!]. De qualquer forma, falamos em termos hipotéticos, as raízes axiais não são arrancadas assim, ao menos não do coração. Para sair ela deve expandir, inchar e apodrecer. Apodrecer é parte do processo. Utilize sinônimos se preferir... o sentimento se perder, as coisas mudarem, a paixonite curar... enfim, apodrece e na hora exata salta do peito levando a maioria das ciliares como bônus [animador 2!].

Uma boa notícia para descontrair? O peito se fecha subitamente e resta uma leve cicatriz, que vai diminuir ainda mais, quando você topar com um possível novo amor. Algumas raízes ciliares se fixaram para sempre no peito, quando ocorreu o fechamento súbito. Sim... você irá lembrar dele[a], claro. De fato, talvez você não queria que os vestígios desaparecessem por completo. Talvez você até goste de algumas questões arraigadas, já que elas não machucam mais.

Não há hora certa para a raiz principal ser expulsa do seu coração. Um dia você acorda e ela não está mais lá. Simples e súbito. E se sobrar um vazio? Pode acontecer e eu suspeito que é algo razoavelmente numerável. O vazio passa, ou deve passar. Afinal de contas, você já esteve muito pior [Ow!]. Já estava na hora de guardar as lembranças na memória, onde elas devem ser arquivadas por tempo indeterminado. Guardar bons momentos e maus exemplos sempre é de grande valia, acredite.


As fotos são da cantora Kt Tunstall... é a de Suddenly I see, que canta muito mais que isso.
Heal Over do álbum Eye to the Telescope é linda e viciante.
'Cause you'll heal over someday'.

Heal Over




http://www.youtube.com/watch?v=AlPijH9TjWg


Isn't very difficult to see why
you are the way you are.
Doesn't take a genius
to realise that sometimes life is hard.
It's gonna take time
but you'll just have to wait.
You're gonna be fine
but in the meantime.


I'm over here, lady
Let me wipe your tears away.
Come a little nearer, baby
'cause you'll heal over,
heal over,
heal over someday.


I don't wanna hear you tell yourself
that these feeling are in the past.
No, it doesn't mean they're off the shelf
because pain is built to last
Everybody sails aloneoh,
but we can travel side by side.
Even if you fail, you know that no one really minds.


I'm over here, lady
Let me wipe your tears away.
Come a little nearer, baby
'cause you'll heal over,
heal over,
heal over someday.


Don't hold on,
but don't let go,
I know it's so hard.
you've got to try to
trust yourself.
I know it's so hard.
so hard, yeah.


I'm over here,lady
Let me wipe your tears away.
Come a little nearer, baby
'cause you'll heal over,
heal over,
heal over someday.

yeah you're gonna heal over


Fiquem com as minhas eternas promessas de textos mais felizinhos e constantes.
sweetstolenkisses ;*

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Selinhos

Fui indicada pela Ju, pra ter dois selinhos, mas como não tenho muitos contatos de blog... decidi postar só esse mesmo. Tava mais que na hora de atualizar de novo ho ho.




Regras:
1- A pessoa selecionada deve fazer uma lista com oito coisas que gostaria de fazer antes de morrer.
2- É necessário que se faça uma postagem relacionando estas oito coisas, não importando o que seja, é necessário que a pessoa explique as regras do jogo.
3– Ao finalizar deve convidar oito parceiros de blogs.
4– E finalmente, deixar um comentário para quem o convidou e informar os convidados.

Eu gostaria de...

1. Fazer um tour pela Europa e morar uma temporada em Londres;
2. Falar no mínimo cinco indiomas fluentemente.*pretenção*;
3. Ter uma peça de cada estilista que vestiu Anne Hathaway em The devil wears Prada;
4. Ter um apartamento só meu e lindamente decorado;
5. Conseguir realizar minhas pretenções sendo jornalista;
6. Ser paquerada por George Cloney *humildade é o meu forte, certeza*;
8. Escrever um livro, que seja um best seller.


Bem... indicaria para o Péricles e pro Rubens, mas não sei se eles vão curtir a idéia =D

De qualquer forma, eu acho graça!
;*

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Loira?!

Okay, eu admito! Admito, que água oxigenada já foi temática constante do meu repertório de piadinhas. Admito que perguntei porque a loira não faz gelo e balança a água enquanto bebe. E sim... curti muito com o modo que elas teoricamente tiram cisco do olho. Além de tudo, confesso que amaldiçoei toda a raça adepta dos reflexos amarelados que desviaram o olhar de um ficante (simultaneamente ao processo de maldição, eles ganhavam tapinhas ‘leves’, daqueles típicos de que não tem noção de força). E como não poderia deixar de ser, praguejei todas as loiras que me roubaram um amigo, um amor, ou a atenção, antes voltada pra mim.

Paguei a língua.


Não.. não sou eu... mas vou ser assim qnd crescer. Hehe.


Aqui estou, de visual renovado com reflexos feitos meticulosamente com um descolorante azul, em tons mel e palha. E quer saber? Não sei se tem a ver com o efeito mais claro nos fios, talvez se relacione apenas a mudança nas madeixas, que poderia ser um corte, ou tintura de qualquer cor que seja, teria a mesma sensação de auto confiança. Estou me gostando. E quando a gente se gosta, o mundo distribui risinhos saltitantes de volta, o espelho dá aquele UP na auto-estima e você esquece aquela olheira, que o corretivo teima em não cobrir.

Eu sempre digo... Mudanças capilares, raramente são meras mudanças capilares em si. Há todo um ritual, uma necessidade de explicitar uma alteração interna, vontade incontida de respirar novos ares, seguir outros caminhos. Quando estou inquieta com a vida sempre fico mudando o cabelo, cortando dois dedos no comprimento, dando uma repicadinha na frente, e que tal uma franja? Minha inquietude deu no que deu... finalmente mexi na cor. Retornei a minhas origens. Nasci loirinha e tive mexas até os 3...4 anos. Agora acho que a menininha da foto na parede esticou e pronto, cá está a atual Paulinha.

Dois mil e nove pediu uma mudança capilar mais profunda. Esse ano começou me provocando, me pirraçando, prometendo alguma coisa que ainda não sei o que é. Espero que seja algo bom e que me renda financeiramente. Há! Pode ser bobeira (divagação mesmo) pensar essas coisas, mas se eu estiver certa quanto ao sentido mais profundo das mudanças de cabelo, afirmo, aqui, minha solidariedade à Mari Moon. A história aqui é tensa... não falamos de loiro, mas de verde, rosa, azul...



Prometi falaria da pseudoloirisse. Proonto.

Hum... Escutei a Dana dizer essa semana que "Blogueira que é blogueira posta ao menos uma vez por semana". Ou seja, eu sou um fracasso.

Mas okay. Sou um fracasso conformado.
Vou achar os selos que ganhei e os memes e logo atualizo.


;*
Sweets.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pseudo-poeminha

Abstinência.
Não vou escrever sobre você de novo
Sem promessas
Contenção pura e simples
Fato
Não queria rever minha melhor/pior inspiração. Mas vi.
Fuga
Era isso que eu devia fazer.

Retorno
Foi essa a idiotice que fiz

É... só voltei pra isso mesmo
Impulsividade (baby)
Sempre
Prendo-me a pequenas coisas
Não entende?
Azar o seu.

domingo, 15 de março de 2009

Não é um post!

Hoje, queria expor um dos frames da minha coleção. Desculpe. Não consegui.
Não seria capaz de expor tal sutiliza com meu estado de espírito estranho. Para se ter uma ideia, queria mudar o cabelo. Sim, de novo. (Ainda não comentei minha atual situação pseudo-loira, mas isso fica pra depois.) E mudanças capilares sempre significam mais do que a literal mudança no visual.

Enfim, fluiu um poema bobo a lá estrutura moderna. Sem rimas. Sem profundidade. Mas também não irei postá-lo, porque ficaria escancarado.

Deixo apenas um comentário sobre a frase “Ela era uma garota esperta, até que se apaixonou” de Sex and the city, o filme.





Quer dizer que só temos duas opções?
Ou você se apaixona.
Ou é uma garota esperta.
Sinceramente, espero mais que isso.


Beijo ;*

quinta-feira, 5 de março de 2009

Coleção - A colecionadora

Sabe... aquelas cenas tolas e cotidianas, que escondem uma beleza peculiar para algumas pessoas? Aqueles segundos que só você conseguiu captar? Aquele trejeito de alguém, que num surto egoísta reservou só para você? Sim... é claro que você sabe. Certamente, você tem uma coleção de frames de vida favoritos e relembra-los mistura euforia, melancolia, perguntas não respondidas e sorrisos que presenteiam o vento.



Estranhamente, esses frames tem aparecido diante de meus olhos com mais freqüência. Não falo de cenas passadas e em preto e branco, que se projetam em tela ampla com chamuscados (Muitos destes me perseguem e me encantam. Poderia dizer que estão no meu top 10). Falo (agora) de novos recortes que ganharam lugar de prestígio nos meus momentos “olhar-perdido”, sem qualquer motivo aparente.

Em minha seleção de cenas você encontrará facilmente olhares. Doces, tímidos e ao mesmo tempo dissimulados. O olhar de quem quer alguma coisa e o de quem diz exatamente o que quer dizer.Também tenho arquivadas expressões corporais únicas, que por falta de um modo de registro real, reservaram lugar cativo na minha memória, apenas aguardando um dejavù.

Aquele sorriso presunçoso. O jeitinho único de demonstrar interesse. Aquela piscadela, que se pudesse ser adjetivada se aproximaria à mais pura malandragem descabida. E as frases? O que dizer de célebres frases? Ai... ai... Estas ou eu espalho usurpando a autoria, ou escondo na gaveta mais discreta para abri-la em momentos de nostalgia bem específica.

Escancaro aqui, que alguns garotos simplórios já me surpreenderam com singelos frames ‘arquiváveis’ de delicadeza. E nestes casos, simplesmente não questiono a veracidade do comportamento, frase ou expressão. Apenas aprecio e guardo para mim. De vez em quando, porém, me pego tentando decifrar os significados da situação. Repriso um milhão de vezes o arquivo diante de meus olhos confusos e analiso cada centésimo de segundo da cena. Nunca encontro conclusão. Sempre desisto satisfeita.

A resposta de um recadinho com um belo “Noooossa ela ainda lembra de mim” Oh! Será verdade mesmo? Não importa. Já arquivei. E as ceninhas de ciúmes? Isso mexe com meu ego! Chega a ser abusivo. Pode até ser uma ceninha muito mal interpretada, desde que resulte na fuga singela de algum sentimento de existência questionável no manual dos conquistadores. Isso me comove.

Tentar entender o porquê de momentos bobos ao extremo serem arquivados cuidadosamente na minha cabeça seria um dilema não recomendável, a não ser que esteja disposto a enfrentar um surto psicótico complexo (he.he.). A verdade é que sempre me ligo à situação. Sou admiradora do obviamente surpreendente, fico hipnotizada ao notar o disfarçadamente explícito e sou loucamente apaixonada pela linguagem das entrelinhas. Adoro não entender o que um gesto me diz e colecionar o que não pode ser interpretado.


Nesta perspectiva reveladora, proponho-me a expor algumas peças da minha coleção. Nunca direi que são as mais valiosas, mas por serem peças de colecionador(A), elas já tem lá seu mérito. Certo?!
Aguardem a exposição do primeiro frame nesta seção do blog.


Devo ressaltar, que meus arquivos sempre estarão envolvidas por uma redoma de vidro, assim como todos os textos aqui escritos. Nem sempre escrevo ficção. Nem sempre escrevo realidade.

A graça está em não saber distinguir.

E quer saber? As vezes eu também não sei discernir. Só as vezes...

Espero que gostem.(Essa parte é sempre verdade)

;*

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Asfixia

Dizem por aí que a saudade pode ser hum... morta em apenas cinco minutos. E ela morre de asfixia. A proximidade, o abraço apertado que eleva a temperatura pelo atrito de dois corpos. Um suspiro para roubar-lhe o ar e o nobre sentimento perde muito de sua capacidade respiratória. Alguém inspira para abafar uma fala e a saudade que há pouco sufocava os indivíduos, agora está com a língua para fora, inegavelmente, morta. E não... não adianta reanimação, porque o atestado de óbito já estava assinado e a cerimônia funerária já começou com sorrisos e piadinhas típicas de reencontros.

Quer saber o que eu penso dessa morte? Ela é fajuta! Mentira. Eu sei muito bem que cinco minutinhos não afagam a saudade. Ao menos, isso não se aplica a mim. É claro, podemos culpar o fato de dramaticidade ser meu forte e me fazer procurar minuciosamente um motivo para desabrochar em lágrimas. Mas convenhamos, tudo ia muito bem até meu caminho sem graça ser interrompido pelo fato de te ver de novo. E que proporção ganha esse simples fato!


A lot like love - De repente amor - 2005 - "Não. Não estraga."

Eu não asfixiei a saudade por meio da proximidade, a arma letal para suprimir qualquer vestígio de distância não fez efeito. Os cinco minutos não passaram nem perto de aniquilar a falta ali dentro de mim. E ela também não desapareceu na meia hora seguinte. Eu me dilacerava internamente com cada piadinha que reavivava a memória. Sua presença me fez sangrar, talvez por não ser saudade objetivamente sua, que eu sentia. Não sei se era o “você” que eu queria.

Eu contive minhas vontades tentando entender a aura densa que nos envolve em qualquer conversa banal. Não consigo entender porque o assunto não acaba. Por que você está exatamente onde não deveria? Por que sempre ia fazer algo que não fez? Por que eu ainda sou visível pra você? A melhor opção para mim é que você mal lembre da minha existência, mesmo que eu faça um panelaço na porta de sua casa. Me ignore! Me ignore, por favor.

Sua aparição desenterrou tudo que caíra deliberadamente no abismo do esquecimento e me fez sentir saudades. Saudades ao contrário. Senti falta da falta que me fazia sentir de você. Sabe? Toda vez que metodicamente segurava o celular até a ligação cair, só para me ligar de volta 10, 15 minutos mais tarde. Fingir distração, ao passo que ficava olhando sorridente para o visor do celular que revelava em letras miúdas o meu nome.

Não... não... aquele abraço cordial não destruiu a saudade de você. Do você que eu idealizei. Aquela faceta que só eu conheço. O sorriso discreto que só eu sou capaz de ver. Maldita afinidade! Nem existe algo especial de verdade nisso tudo. Nada além do que eu julgo saber. Nada que seja mais verdadeiro que a minha própria asfixia ao presenciar o quão poética eu sou com relação a você e quão tudo está acabado. Resta apenas um último sufocamento pra aniquilar o vestígio mais esquisito de saudade que se ouviu falar. Quem sabe no próximo abraço?


Obrigada por lerem minhas lamúrias.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Meme vintage - Ontem e Hoje

Bem, acho que a Ju e Dana me indicaram.

http://julianaever.blogspot.com
www.danabox.com

Ontem

Eu era tagarela, sorridente e saltitante. Eu era uma pipoca, praticamente.
Eu queria viver uma história a la o Diário da Princesa.
Eu tinha um velocípede amarelo, uma bicicleta rosa e vários machucados no joelho.
Eu sabia fazer ponte.
Eu adorava assistir desenho e fazer poemas.
Eu gargalhava com muita frequência e sem motivo.
Eu duvidava que aquele maldito freio de burro ia concertar meus dentes.
Eu escutava Xuxa e sim... todos os conjuntos de Axé. (Vc tb escutava, ta!).
Eu viajava com a minha avó pra Rialma e pra Maricá.
Eu queria ser cantora ou cabeleireira.
Eu vestia short-saia e tops que mostravam a barriga.
Eu me assustava com o Chupa Cabra. Mostrengo que me atormentava.
Eu esperava ‘embunitecer’ depois da tortura odontológica.
Eu dizia um milhão de coisas ao mesmo tempo e rindo, ainda.
Eu bebia coca-cola, pitchulinha e grapete.
Eu sonhava beijar alguém um dia, mais especificamente qualquer um de meus amores platônicos. * não deu muito certo*


Hoje

Eu sou complicada e não muito definível. ;D
Eu quero ganhar mais dinheiro que a Meg Cabot.
Eu tenho um carro preto. (Meu velocípede não me cabia mais... aaah)
Eu sei falar inglês razoavelmente.
Eu adoro escrever, assistir filmes e dançar.
Eu gargalho com um pouco de critério. Eu disse... um pouco.
Eu escuto Pop Rock, muita Avril e sertanejo. (Sou do Goiás, bein!).
Eu viajo para congressos universitários e pro litoral com mamis, papis e Carlinha.
Eu quero é ser uma jornalista de sucesso.
Eu visto as calças que papai fabrica e não me serviam antes. Com meu toquezinho fashion, claro.
Eu espero que as pessoas gostem do que eu venha a escrever e/ou produzir.
Eu bebo coca-cola . *sempre*
Eu sonho beijar uma listinha boua ... mas explicito Chad Michael Murray pra vcs.
ha há.

Aos remanescentes... obrigada. Fico grata por ter leitores. ;D

Atualizar.
My new mission.

Ps: Acho que o vermelho do blog estava me desmotivando, portanto ele vai ficar mais clean assim por enquanto.