domingo, 15 de março de 2009

Não é um post!

Hoje, queria expor um dos frames da minha coleção. Desculpe. Não consegui.
Não seria capaz de expor tal sutiliza com meu estado de espírito estranho. Para se ter uma ideia, queria mudar o cabelo. Sim, de novo. (Ainda não comentei minha atual situação pseudo-loira, mas isso fica pra depois.) E mudanças capilares sempre significam mais do que a literal mudança no visual.

Enfim, fluiu um poema bobo a lá estrutura moderna. Sem rimas. Sem profundidade. Mas também não irei postá-lo, porque ficaria escancarado.

Deixo apenas um comentário sobre a frase “Ela era uma garota esperta, até que se apaixonou” de Sex and the city, o filme.





Quer dizer que só temos duas opções?
Ou você se apaixona.
Ou é uma garota esperta.
Sinceramente, espero mais que isso.


Beijo ;*

quinta-feira, 5 de março de 2009

Coleção - A colecionadora

Sabe... aquelas cenas tolas e cotidianas, que escondem uma beleza peculiar para algumas pessoas? Aqueles segundos que só você conseguiu captar? Aquele trejeito de alguém, que num surto egoísta reservou só para você? Sim... é claro que você sabe. Certamente, você tem uma coleção de frames de vida favoritos e relembra-los mistura euforia, melancolia, perguntas não respondidas e sorrisos que presenteiam o vento.



Estranhamente, esses frames tem aparecido diante de meus olhos com mais freqüência. Não falo de cenas passadas e em preto e branco, que se projetam em tela ampla com chamuscados (Muitos destes me perseguem e me encantam. Poderia dizer que estão no meu top 10). Falo (agora) de novos recortes que ganharam lugar de prestígio nos meus momentos “olhar-perdido”, sem qualquer motivo aparente.

Em minha seleção de cenas você encontrará facilmente olhares. Doces, tímidos e ao mesmo tempo dissimulados. O olhar de quem quer alguma coisa e o de quem diz exatamente o que quer dizer.Também tenho arquivadas expressões corporais únicas, que por falta de um modo de registro real, reservaram lugar cativo na minha memória, apenas aguardando um dejavù.

Aquele sorriso presunçoso. O jeitinho único de demonstrar interesse. Aquela piscadela, que se pudesse ser adjetivada se aproximaria à mais pura malandragem descabida. E as frases? O que dizer de célebres frases? Ai... ai... Estas ou eu espalho usurpando a autoria, ou escondo na gaveta mais discreta para abri-la em momentos de nostalgia bem específica.

Escancaro aqui, que alguns garotos simplórios já me surpreenderam com singelos frames ‘arquiváveis’ de delicadeza. E nestes casos, simplesmente não questiono a veracidade do comportamento, frase ou expressão. Apenas aprecio e guardo para mim. De vez em quando, porém, me pego tentando decifrar os significados da situação. Repriso um milhão de vezes o arquivo diante de meus olhos confusos e analiso cada centésimo de segundo da cena. Nunca encontro conclusão. Sempre desisto satisfeita.

A resposta de um recadinho com um belo “Noooossa ela ainda lembra de mim” Oh! Será verdade mesmo? Não importa. Já arquivei. E as ceninhas de ciúmes? Isso mexe com meu ego! Chega a ser abusivo. Pode até ser uma ceninha muito mal interpretada, desde que resulte na fuga singela de algum sentimento de existência questionável no manual dos conquistadores. Isso me comove.

Tentar entender o porquê de momentos bobos ao extremo serem arquivados cuidadosamente na minha cabeça seria um dilema não recomendável, a não ser que esteja disposto a enfrentar um surto psicótico complexo (he.he.). A verdade é que sempre me ligo à situação. Sou admiradora do obviamente surpreendente, fico hipnotizada ao notar o disfarçadamente explícito e sou loucamente apaixonada pela linguagem das entrelinhas. Adoro não entender o que um gesto me diz e colecionar o que não pode ser interpretado.


Nesta perspectiva reveladora, proponho-me a expor algumas peças da minha coleção. Nunca direi que são as mais valiosas, mas por serem peças de colecionador(A), elas já tem lá seu mérito. Certo?!
Aguardem a exposição do primeiro frame nesta seção do blog.


Devo ressaltar, que meus arquivos sempre estarão envolvidas por uma redoma de vidro, assim como todos os textos aqui escritos. Nem sempre escrevo ficção. Nem sempre escrevo realidade.

A graça está em não saber distinguir.

E quer saber? As vezes eu também não sei discernir. Só as vezes...

Espero que gostem.(Essa parte é sempre verdade)

;*