quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Meramente pessoal

A chuva começou a cair a pouco menos de 30 segundos. Escrevo inebriada pelo aroma de terra molhada. Antes tentava desesperadamente me encorajar e escrever algo contundente e convincente sobre o filme My Blueberrys night, de Wong Kar Wai. Bem... ainda pretendo para cumprir minhas convicções (remanescentes) de estudante aplicada. No entanto, me deixei levar pelo aroma, pelo vento, pelo som, pelo encantamento.
Fazer o que? Sou daquelas que espera a primeira chuva da primavera, para ter a satisfação de observar o que tantos espectadores desatentos não enxergam. No dia após os pingos caídos das nuvens roxas e nervosas, a terra agradece. Parece sorrir para a vida desfilando o verde mais vibrante e ao mesmo tempo suave. Toda a rispidez da seca é posta de lado, fato perceptível ao simples gesto de levar ar aos pulmões.
Falaria da chuva durante dias, horas. Ao menos por mais 4 ou 5 parágrafos. Não posso. Cumpri minha cota de 10 segundos dedicados a me debruçar na janela. Nem sequer molhei as pontas dos dedos.
A mocinha aqui tem muito o que fazer essa semana.


P.S.: Texto da época de chuvas estranhas, que não deveriam ocorrer em agosto.

4 testemunhos

Unknown disse...

é pena que esses momentos passem tão rápido.

beijo. ;*

Unknown disse...

paula falcão postou no blog, hehe!!!!!!!!!!!


super beijo pra vc... será que chuvas não esperadas não são sinais de amores não esperados!????

ãnh?!

Unknown disse...

e por um grande milagre, vejo um post, no teu blog.

chuvas? adoro sair na chuva. trás momentos legais.
hehe.


beeijo

Anônimo disse...

chuva é o que há

(comentário inútil)

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