terça-feira, 2 de setembro de 2008

Teorização

Costumo dizer que garotas tolas simplesmente choram quando levam um bolo ou tomam um fora.Garotas espertas, por sua vez, fazem das decepções amorosas belas letras de músicas e arrasam pelo mundo ganhando muito dinheiro. Talvez eu não seja tão talentosa, minhas fossas tornam-se apenas textos, que muito provavelmente não serão capazes de me sustentar algum dia.

Reticências [...]


Enfim, achei que sentiria mais a sua falta, apesar das coisas estarem mesmo muito esquisitas. Tenho aquele tipo de sensação indecifrável que vai muito além da minha distância, da sua distância, da nossa distância... E me faz ter a inegável vontade de sorrir ao lembrar de você. Suas frases idiotas, suas piadas sem lógica, essa sua mania de pisar na bola, tudo me parece estranhamente encantador.

Mas em algumas pisadas na bola não me contive, ou tenha me contido bastante. Não falei nada... Não questionei, mesmo porque eu mal sei o que se passa entre eu e você. Existe ‘eu e você’?

Sabe o que faz falta? Faz falta aquela sensação de nos enganar mutuamente, como se não soubéssemos as segundas intenções por trás de cada frase hilariante, que tentava disfarçar o sentido tão duplamente explícito. Ai ai... Conversas que me fizeram perder todo o meu tempo ocioso, as risadas espontâneas, a expectativa por uma nova mensagem de texto, que teimava em não chegar no celular.

Talvez a gente ainda se dê corda, mas não sei se nos enforcaremos como antes. Nos divertimos, dançamos, nos beijamos. E você ainda me deve pelas duas ou três vezes que salvei o seu emprego.

Também me deve desculpas... Uhum... Desculpas por tudo que devia ser e não foi. Estou vivendo em estado de reticências, e apesar de considerá-las mais simpáticas que um ponto final não sei se esse capítulo único tem continuação. Em situação nostálgica, limito-me às suas boas músicas. E você lembra vagamente de mim quando escuta uma jovem cantora canadense por aí. É por essas e outras que eu acho que a Avril Lavigne tem mesmo que fazer muito sucesso!

O porquê dessa vontade incontrolável de rir ao lembrar de você eu não sei. Há tanto que eu não sei. É algo incomum. Não é dor, não há pranto, mas sobra dramaticidade. Tenho uma imensa vontade de te abraçar sinceramente, como já fiz certa vez.

Oh... E por favor, não me venha com essa historinha de que estou morrendo de amores por você! Sua prepotência me irrita muitíssimo! Juro que se me disser uma bobeira dessas vai ter que programar todo o seu guarda-roupa para combinar com o tom roxo do enorme hematoma no seu olho.

4 testemunhos

Unknown disse...

Eu que sei de quem estamos falando, não é? ;*

Unknown disse...

eu ACHO*

Paula Falcão disse...

Sabe sim, Ju! Vc sempre sabe!

Unknown disse...

gosto da sinceridade dos blogs, da leveza e ao mesmo tempo da densidade que certos momentos esensações podem acarretar...isso é tao, tao, pós-moderno! huauaa


esse seu texto parece um filme teen que passa na sessao da tarde e faz as menininhas que esperam por 'malhação' se projetarem em um amor deveras surreal! 0//


anyway...viva o amor, viva a vida, viva o riso, viva a Paula e, é claro, viva o blog da Paula!

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